A alegria era contagiante, aqueles Pais estavam radiantes e não lhes faltavam motivos para tal.O Joãozinho crescia e era o motivo de todas as atenções, mimos e cuidados.À época tudo era escasso,a abundância não dizia presente e o polícia João trabalhava com denôdo para que nada faltasse lá em casa.
O trabalho da Mira duplicou com o recém chegado, mas o encanto do menino fazia ultrapassar tudo o que fosse menos bom.
Convém referir que toda a envolvência desta família se confinava a ela própria.
A interacção singia-se ao vizinho da direita e à vizinha da esquerda.
A comunicação com as famílias paternas, lá longe, passavam por umas quantas cartas; quer dizer; o isolamento e a distância eram reais, ou seja, apoio familiar de proximidade nulo.
Mas a vida era isso mesmo,havia que ter determinação e coragem com alguma sorte à mistura.
Como atrás referimos, os meios eram escassos,não havia telefonia e tão pouco TV. O polícia João ocupava-se com a sua lida diária, trabalho-casa, casa-trabalho e num outro intervalo, dedicava-se a uma pequena horta, da qual retirava algumas verduras para consumo doméstico.Criava em simultâneo uns animais de capoeira que ajudavam e muito no menu caseiro.
João e Mira viviam radiantes com o desnvolvimento do seu rebento;estavam contentes e felizes. Era tal a felicidade e o entusiasmo que passados poucos meses após o nascimento do Joãozinho, a Mira já se encontrava disposta e predisposta para nova façanha.Esta atitude, quiçá, irrefletida por parte deste jovem matrimónio ,não terá agradado ao celícola divino que não esteve com mésinhas: convocou a Arcanjo Arzabah e ordenou-lhe que imediatamente viajasse para a Terra, teria que avisar ( em sonhos ) o Polícia João que tivesse algum cuidado, Mira dera à luz havia pouco tempo e havia que tomar precauções.
Munido da prévia autorização divina, o Arcanjo rumou a toda a velocidade em direcção ao modesto lar do Polícia João.
Não sabemos se à época já existia o ditado bem conhecido na actualidade: Deus escreve direito por linhas tortas, mas na realidade isto correu tudo muito mal.
O Arcanjo mal entrou em espaço aéreo terráquio teve uma avaria na asa esquerda; a transmissão entrou em colápso que provocou um profundo desacerto nos batimentos alares.
Era objetivo do Arcanjo encontrar o Polícia João a dormir,para lhe comunicar a admoestação Divina, mas com este precalço o Arcanjo chegou atrasado; estavam Mira e João em alegre paródia entre lençóis e bem acordados.
A primeira conclusão a tirar é que Deus esqueceu-se que a perfeição só existe lá nos seus domínios; ter-se-á esquecido de enviar o Arcanjo à inspeção, antes de tão longa viagem.
A segunda conclusão, e a de maior consequência para com os recém-papás, é que o planeamento familiar Divino falhou em toda a linha.
O Jãozinho a breve trecho teria um maninho, a quem chamaram AMERQUINHO.
Das consultas resultam relatos que dão o AMERQUINHO, branco, miudinho, cabelos loiros,assim pró enfezado.
O labor diário dos progenitores consegui alterar este estado de coisas, mas o trabalho era demasiado para este jovem casal. Talvez o Divino se tenha arrependido deste embróglio em que se meteu; na verdade os moços remontaram e lá cresceram, fizeram-se homens e hoje ainda se recomendam.
Próximo Capítulo-SAIAS
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Parabéns ao Joãozinho hoje JOÃO, porque cresceu e diz ele que se recomenda!
ResponderEliminarBeijinho
Tia, Fátima
Estou ansiosa pelos desenvolvimentos!
ResponderEliminar