segunda-feira, 31 de agosto de 2009

... e nós fomos pelo país abaixo!

O clã São Roque/Rio Tinto rumou ao Algarve e passou uns belos - mas curtos - dias ao sol. Muito mar e muita piscina fizeram as delícías do Oliveira mais novo, que se revelou um nadador de aprendizagem rápida.

Voltámos via Mouraria, mais concretamente, Jardim Zoológico, onde o espactáculo de leões-marinhos e golfinhos fez as delícias de todos.

Sandra

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Passeio rio a cima.. :D

Era dia 18 do corrente mês, e a família Oliveira mais uma vez se juntava.

Passava pouco das seis e meia da manhã, quando ao primeiro local de encontro chegou a Família Oliveira (secção de Vila Nova de Gaia), foi na bomba da área de serviço de Águas Santas e já estavam lá presentes a secção de Lisboa, bem como a representação da família secção da Vitória, depois de uma brevíssima conversa, retomamos a viagem rumo à Régua, local onde íamos reunir com os restantes membros da família (secção de Vila Nova da Telha \ Penedono).

Chegados todos e cada um com o seu equipamento, diga-se apetrechados com máquinas de filmar e fotografar, lá iniciamos a viagem rumo ao barco que nos iria levar rio a cima numa maravilhosa viagem, onde se pode desfrutar os cheiros, e as vistas esplêndidas que o rio nos tem a mostrar.

Começamos com o pequeno-almoço, servido ainda quando o barco estava atracado, começando ele depois a mover-se em direcção a Barca de Alva. Como uma normal e tradicional família portuguesa, a qual a nossa não escapa, deixamo-nos a tomar o pequeno-almoço, enquanto trocávamos as primeiras impressões sobre a viagem. Enquanto isto, o resto do pessoal apreçou-se a ir para o andar de cima para terem direito a cadeira, ora quando nós chegamos, não havia cadeiras para nós, mas como somos todos espertos, fizemos como sabíamos e esperamos que o pessoal as largasse para que pudéssemo-nos apoderar das mesmas. Não demorou muito até que tivéssemos duas ou três cadeiras para podermos alapar o cu e descansarmos à vez.

Findada a viagem de barco, que decorreu sob um imenso calor, tivemos ainda uma curta viagem de camioneta ate à estação de quimbóio, onde tivemos de aguardar 40 min pelo mesmo, pois o barco andou rápido demais.

Assim que se avistou o quimbóio ao longe começou a agitação para ver onde seria o melhor lugar para nos sentarmos, o tio Nando disse:

-Do lado esquerdo é que é bom!

- deve ser melhor do lado direito! Respondeu o primo Tiago.

Com isto uns ficaram de um lado e outros do outro. O primo Tiago fez o favor de repetir várias vezes ao tio Nando em modo de gozo:

-Então nesse lugar a vista é boa??

Lol.. pois primeiro tínhamos rio do lado esquerdo e por fim do lado direito, uma vez que o quimbóio atravessava o rio.

Para finalizar este dia de passeio, terminamos como habitual na nossa família, à mesa, comendo uma bom manjar para recuperar as forças perdidas com a viagem...

Tenho a dizer que adorei mais uma passeio com a família, um mês depois de se ter realizado a fantástica, maravilhosa, estupenda corrida de kart, na qual diga-se que eu ganhei. :D

Beijinhos e abraços para toda a família e até breve…

Futuro Eng. Ivo Oliveira.


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Um dia diferente

Na passada segunda-feira tivemos uma agradável companhia do Nelson durante todo o dia.
Logo que chegou pela manhã devorou uma tigela de chocapic com leite.
Depois fomos ao condomínio de Oliveira do Douro para fazer a limpeza.
Enquanto realizavamos a tarefa, o Nelson andou entretido de um lado para o outro, sempre bem disposto e a fazer perguntas sobre os mais variados temas.
Quando acabamos, fomos tratar de um jardim. Aqui, ajudou a varrer e apanhar a ramagem cortada, bem como as folhas velhas. Por este serviço ganhou uma moeda, que mal chegou a casa, colocou no mealheiro. Ao almoço comeu batatas com peixe cozido e bisou.

Logo após o almoço foi convidado pelo tio a uma soneca, o que para espanto nosso aceitou! Para não ficar um a rir e outro a chorar ambos ressonamos. Como combinado, fomos até ao Parque de S.Roque, onde jogamos ténis e futebol. O rapaz correu, saltou, chutou, rolou.
Quando se deu por terminada esta sessão estava completamente cansado.

Ainda passamos no Bairro da PSP, onde lhe mostrei onde eu tinha brincado e algumas coisas que fazíamos, os tios e eu. Acabou por me desafiar a saltar o espaço das escadas (largura) de acesso ao bloco, um brincadeira antiga, o que fiz.
Depois de um banho retemperador eis que chega à mesa e, ao verificar os talheres exclamou: "Outra vez peixe!!!"
Mas uma surpresa ainda o esperava! Um amigo que veio jantar connosco ofereceu-lhe um equipamento do FCP, o da nova época. Foi o delírio total!!!
Terminada a refeição lá foi, bem disposto, para vale de lençóis, na casa da Sandra.
Tio Américo

sábado, 15 de agosto de 2009

O aniversário da Lili


A convite do ilustre Director deste periódico, mas já um pouco distante do humilde acontecimento, vou então descrever o dia 4 de Julho de 2009.
Nesse dia estival, despertei suavemente num leito que não era o meu e, por instantes, senti-me naquele vácuo de pensamento em relação ao onde e quando, até que fui de facto acordada pelo doce beijo de parabéns do meu João Coração de Leão.
Com os sentidos mais espevitados, apercebi-me, através da janela, que na rua o ambiente era festivo. Nada tinha a ver com o meu aniversário, é claro, mas foi de facto agradável acordar não ao som de “arraial e foguetes no ar” como quando o rei fez anos, mas havia sim a música de tambores e gaita de foles, a melodia dos pregões dos feirantes medievais, o ruído cadenciado dos cascos de burro dos aguadeiros…


Ah, pois! Hoje é a feira medieval cá do burgo! Que agradável despertar! Ainda por cima o tempo estava convidativo a participar no evento. Ala, moleiro, que se faz tarde! Lençóis para trás e aí vou eu em direcção à cozinha, passando primeiramente pela casa de banho, que assim recomendam as regras de higiene.
Aí (na cozinha) continuei a receber os parabéns dos presentes e também dos ausentes, via telefone. A minha mãe, cuja memória se assemelha ao bruxulear de uma vela, teve de ser lembrada quanto ao evento e, quando questionada sobre a minha idade, respondeu que eu fazia 80 anos, para logo de seguida dizer “ estás bem, tu não envelheces”. Brincámos com a situação para não cairmos em tristezas. Na verdade, a companhia da minha mãe teve um enorme significado neste dia. Apesar da fragilidade em que vive, continuo a ver nela uma força que me protege, uma amiga incondicional, um cordão umbilical que nunca falhará.
Depois, uma voltinha pelo recinto da feira atapetado de giestas e de palha para a recepção ao rei D. João I e seu séquito. Cumprimentos aos conhecidos, uma conversa aqui outra acolá, até que chegou a hora do almoço. Aí a minha mana esmerou-se preparando um suculento cabritinho comprado directamente ao produtor acompanhado do divinal sumo da Bairrada e rematado com um bolo de laranja deliciosamente fresco e húmido, também da sua lavra.
Depois do café, mais uma voltinha pela feira, agora mais animada, pois os forasteiros tinham subido ao burgo.
Os saltimbancos mostravam suas destrezas, ovacionados pela arraia miúda e pelos nobres, que se passeavam em grande pompa. Um pobre condenado era trucidado pela guilhotina. Duas bailarinas contorciam-se em movimentos de sereias e a dança do ventre viajara através destas duas odaliscas saídas de uma qualquer tenda de um sultão de Marrakesh. A música sibilina contagiava os circunstantes e olhos gulosos devoravam aquelas peles curtidas de tanto sol mediterrânico.
Dentro do mesmo clima escaldante, éramos convidados a entrar na tenda onde os utensílios e variedade de chás esperavam por nós, sobre tapetes persas e pufs aveludados.
As tendinhas alinhavam-se ao longo da avenida principal e desde o artesanato ( onde o Tio João comprou umas fisgas para o chocolate), passando pelos produtos agrícolas, pelos chás e licores para todas as maleitas, vindas directamente da terra do Padre Fontes , ofereciam-se aos nossos olhos e ao nosso olfacto e, ainda, o odor a pão, a filhós, a biscoitos, a cavacas, a fogaças, a um nunca mais acabar de doces iguarias.

Alto aí! O rei está a chegar! O castelo altaneiro engalanado a preceito exibe seus estandartes. Um som de trombeta anuncia a chegada real. Sua Majestade sobe os degraus do pelourinho e segue-se um espectáculo: trata-se de um torneio de armas, primeiro a pedantes e depois a cavalo. Sobressai uma figura feminina com músculos rijos, D. Mumadona, que aniquila retumbantemente o feroz contendor.


Entretanto ouvia-se a voz majestosamente potente de um D. João palavroso e mal educado: “retirai-vos para vosso canto, mal cheirosos fedelhos!”; “ afastai vossos cagueiros das cordas!”… e mais disse, mas mulher (mesmo plebeia) que se preze não o deve repetir…
O clímax atingiu-se quando os valorosos penedonenses medievais conseguiram expulsar do castelo os castelhanos malditos que dele se tinham apoderado.
E foi assim viajando na máquina do tempo até à Idade Média que decorreram os meus 58 verões, data em que muito mais se passou, mas, não querendo massacrar os possíveis leitores, por aqui me fico.
Tia Lili

Férias e Baco

A viagem decorria com tranquilidade.
Passado o alto de Quintela, abre-se diante dos meus olhos um rasgo natural de deslumbre.
A abóbada celestial como que envolve aquelas montanhas das terras do Eça. Ao fundo o imponente Douro rasga a rocha, ladeado por vinhedos socalqueados horizonte acima.
Na capital vinhateira o sol castiga com uns impiedosos 40º de temperatura.
Estou de férias, por isso, continuo despreocupado, apreciando aqui e ali, pormenores que embora já conhecidos, são sempre entusiasmantes, fascinam-me sempre como se de uma primeira vez se tratasse.
Eu disse que estou de férias; todavia, estas são as férias menos desejadas de sempre. A cabeça não pára e o pensamento, inconcientemente, retoma a realidade. O contexto, o estado a que chegou a deprimente e degradante situação da nossa Nação, as enormes dificuldades com que nos deparamos, a falta de soluções e de propostas capazes de alterar radicalmente a nossa sociedade e, sobretudo, a desresponsabilização de quem deveria responder por actos de ilegalidade e corrupção, deixam-me sem vontade de estar de férias; vivo num País de ilusão. Mas não tenho ilusões.
Estava eu absorvido nestes pensamentos e já percorridos uns quantos Kms mais, eis que a metereologia me surpreende; o azul do céu foi substituido pelo cinza escuro e rapidamente a tormenta desaba, também ela recheada de todos os seus componentes: vento forte, chuva e granizo. A temperatura, essa, mantém-se elevada.
Serpenteando serro acima, em direcção à Pesqueira, o fantástico da paisagem aumenta o prazer do ego. Aclaro ideias, afinal estou de férias.
Atravesso uma aldeia recheada de homens, muitos homens, uns em pé, outros sentados. Em comum todos tinham na mão uma "MINE".
Faz-se luz na minha mente, afinal estou de férias e estou também em terras de vinhedos e de bons néctares.
Baco vai com certeza abençoar estas férias.
Louvado seja este deus.
Penedono, 15/08/09 12,02
Tio João

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Bom dia.
Fui com grande alegria e emoção que aceitei o convite do sobrinho Eduardo Oliveira, por ocasião do seu 29º Aniversário, para participar no “Le Mans Series”, circuito do Cabo do Mundo.
Para concorrer, deram-me uma máquina de ferros torcidos e dobrados, com um motor de rega, a que chamam “Kart”, onde o piloto vai a limpar com os fundilhos o alcatrão da pista, mas que não possui espelhos retrovisores.
Nas voltas de aquecimento e definição da grelha de partida, tirei o honroso Último Lugar, nada mau para um debutante. No arranque por incrível que pareça, não estorvei ninguém!
A competição foi renhida e muito emotiva atendendo ao nível dos pilotos em prova: Ivo Oliveira, o piloto do Team Candal, que actualmente comanda o “Le Mans Series”, colocando a
concorrência a grande distância .
Álvaro Santos, a revelação da presente temporada, ao serviço do Team Santos Sport Kart.
Conclui a prova com vontade de repetir e melhorar a minha prestação.
A comemoração terminou com repasto na casa dos pais do aniversariante e o respectivo tchim tchim de parabéns.
Américo

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Revista de imprensa - versão Candal

Bom dia,

Sabendo que há fontes e fontes e algumas facciosas fiz a m/própria pesquisa, e dada a dimensão do evento, houve uma grande repercussão na imprensa internacional, da qual destaco:

The Athens News
Για να σηματοδοτήσει τη μετάβαση από μια άλλη επέτειο από το αγόρι Eduardo Oliveira, σήμερα 29 ετών, πήρε την 1η. Διεθνή στοιχεία (που επίσης συμμετείχε στην Mouraria κατοίκους) στο Κέιπ autodrome World - Leça da Palmeira. Πώς θα χρησιμοποιηθούν για την οργάνωση, που είναι επιφορτισμένο με τη λαμπρή του Fernando Oliveira, Γενέθλια πατέρας από το δρόμο, ήταν άψογη, ιδίως σε σχέση με τη μεταγενέστερη γεύμα. Η παρουσία των δημοφιλές σχήμα του γυναίκα αρχηγός οικογένειας ή φυλής της οικογένειας, Δ. Delmira Oliveira Fernandes, έδωσε την περίπτωση που ένα magestade ότι απαιτούνται. Τώρα περιμένει με ανυπομονησία την επόμενη μεγάλη αγωνία οργάνωση που θα επωφεληθούν από την οικογένεια του καπέλο.

The Jerusalém Post
כדי לציין את יום השנה מעבר אחר של הילד אדוארדו Oliveira, כיום בן 29, הוצאתי את זה 1. הבינלאומי ראיות (השתתפו גם תושבים Mouraria) ב קייפ autodrome העולם - Leça da Palmeira. איך נהגנו הארגון, האחראי על מהולל פרננדו Oliveira, אבא יום הולדת דרך אגב, היה ללא דופי, במיוחד בהקשר של הארוחה שלאחר מכן. נוכחות של הדמות הפופולרית של אם בני המשפחה, ד Delmira Oliveira Fernandes, נתן את האירוע א magestade שזה נחוץ. עכשיו מחכה, עם כמה חוסר סבלנות הבא יהיה לטובת הארגון, כי בני המשפחה של הכובע.

Pravda - Moscovo
Для отметки о прохождении другого годовщина мальчика Эдуардо Оливейра, сейчас 29 лет, он вынул 1. Международный опыт (участвовала также в Mouraria жителей), в Кабо-autodrome мир - да Leça Палмейра. Как мы раньше организация, отвечающая за выдающийся Фернанда Оливейра, отец рождения, кстати, был безупречным, особенно в связи с последующими еды. Присутствие популярной фигурой в matriarch в семье, Д. Delmira Оливейра Фернандиш, дали события в magestade, что требуется. Теперь ждет с нетерпением хотят следующей организации, которая будет на пользу семье шляпе.

The Japan Time on Line
現在29歳の少年の別の記念日をエドゥアルドオリベイラの通過をマークするには、第1回を取り出した。国際的な証拠( Mouraria 住民も)岬自動車レースサーキット世界に参加-ルカダ Palmeira 。 どのように組織化するには、輝かしいフェルナンドオリベイラは、父親の誕生日な方法で、担当して使用すると、その後の食事との関連を中心に完璧だった。 家族の女性リーダーの人気のある人物の存在、 D. Delmira オリベイラフェルナンデス、イベントが必要な magestade した。 さて、熱心な焦りは、帽子の家族の利益になる、次の組織をお待ちしています。


Fernando
7 de Agosto de 2009

Revista de imprensa internacional

Carissímo novo Director do Jornal Caserna dos Oliveiras

V.Exa, Ivo Oliveira, trouxe de facto sangue novo a um jornal que há muito precisava de uma lufada de ar fresco, quiçá mesmo, uma valente corrente de ar capaz de renovar e, sobretudo, modernizar a versão On line deste prestigiado periódico.

Neste contexto aproveito para lhe desejar as maiores felicidades para a missão que o espera. No entanto, não resisto a fazer uma pequena reclamação (afinal sou português). Dê um pouco de atenção à imprensa internacional. Esta repara em pormenores que escaparam aos ilustres jornalistas desta familia. Deixo aqui alguns exemplos...embora havendo muitos mais, não deixam de ser significativos:

"Sicuramente Alvaro Santis correrà per vincere, come fa sempre in Cabo del Mundo del resto, ma temo ormai che il campionato Del Olivieri di quest'anno non sia più alla nostra portata".
La Gazetta dello Sport

Interrogé par le magazine allemand Motorsport aktuell sur le futur calendrier 2010, Eduard Oliveirra a estimé que la Kart pourrait faire son retour au Cabo du Monde, à cause de la fantastic participation de son Oncle Álvarro. «En 2010, on retournera au Cabo du Monde, je sais que tout le monde dans le milieu de la Kart aime ce Grand Prix et la condution spectculaire de mon oncle Santos à vivre en Lisbonne mais toujours present dans toutes les fêtes du calendrier», a expliqué le gérant de la introduction de la discipline en la famile Oliveirra.
L'Equipe


El portugés Álvaro Santoz, del equipo Santos Sport Kart, se enfrenta a una sanción por haber excedido los límites de velocidad en una carretera del Cabo del Mundo de Matozinhos, Portugal.
La agencia de noticias británica 'Press Association' informa de que el dueño de la escudería portuguéza podría incluso perder el carné de conducir.
El jefe de Santos Sport Kart conducía el pasado 18 de Julio un Kart Motor-Rega a una velocidad de 184 kilómetros por hora en una carretera de Cabo del Miundo, en el condado de Matozinhos, donde el límite de velocidad de Ivo Olivéra se fija en 110.
Marca

Alwarro Sawtoz erstmals am 18 Jule in Cabo der Mundo, Matoschinen, im Kart Wagen Volks Platz nehmen. Die beantragte Sondergenehmigung zum Testen scheiterte an Eduard Oliweira, der berechtigte Gründe anführte. Nawdo Oliweira Gute Nachrichten gibt es hingegen von Iwo Oliweire, Duwart Oliweira der mit einem Privatjet in seiner Heimat portegueisen Juaw Oliweira eingetroffen ist.
Die Welt

The Paris Hilton dream.
The party-mad socialite dressed down for a trip to Cabo of Mundo to see Al Varo fabolous Kart driver, her recent dream.
Breaking her habit of exposing her legs, arms and chest of a public outing, Paris was in unusually shy spirits as she chatted on her phone en route to her appointment in Cabo of Mundo Mathozynhos.
the Sun

Álvaro
5 de Agosto de 2009

Ressalva

O facto a noticiar é a presença da família Oliveira em mais um evento familiar. Desta feita, no dia 18 de Julho de 2009, a Familia Oliveira juntou-se para celebrar o 29º aniversario do seu ilustre membro Eduardo Oliveira.

Para celebrar o seu aniversário juntou Família, candidatos a família, e Amigos, numa memorável, corrida de karts, seguida de um manjar familiar, e um magnífico e saboroso bolo de aniversário.No final os factos merecíeis de serem relatados foram, que todos se divertiram imenso, quer os que correram, quer os que foram para observar. Quem ganhou não importa, apesar de ter sido Eu Ivo Oliveira, mas o que importa e que mais uma vez a família aderiu e participou em massa no evento, sendo só assim possível vivermos momentos familiares únicos e para mais tarde recordarmos, espero que se repita esta adesão em futuros eventos, pois são estes eventos que fazem uma família ser, UMA GRANDE FAMILIA.

A entrevista ao vencedor

Já depois da corrida chegamos a conversa com o piloto Ivo Oliveira, entrevista exclusiva que apresentamos agora:

R: Que tal foi ficar em primeiro?
P: Bem já estou habituado a estas andanças, já tenho ganho algumas provas, mas fico muito feliz com mais esta vitória.
R: Como lhe correu a prova?
P: Bem penso que correu bem, afinal de contas fiquei em primeiro (obvio), mas tive algumas dificuldades durante a prova, não consegui ser sucedido na qualificação devido aos pilotos que seguiam a minha frente e não saíram da frente, mas depois consegui partir bem, e ganhar logo várias posições, e ao fim da primeira volta já estava em 4 lugar, depois foi só esperar que os outros pilotos errassem e eu pudesse ultrapassa-los.
R: Que comentários faz a critica de alguns pilotos que dizem que o seu carro andava mais??
P: Pois tenho a dizer que isso e verdade. É verdade pois eu tinha falado com os meus mecânicos e as ultimas afinações resultaram na perfeição. Mas também uma das principais razoes e que contam sempre para este caso e que o piloto, eu, era muito experiente e ganhava tempo em todas as curvas bem executadas.
R: Dedicou esta vitória a alguém?
P: Sim, dediquei a toda a minha família, principalmente a minha namorada, e ao meu irmão que fazia anos nesse dia.

Cabo do Mundo - Le Mans Series

No passado dia 18 do mês de Julho foi disputada mais uma prova pertencente à Le Mans series.

Esta aconteceu no autódromo do Cabo do Mundo, pelas 18 horas. Começou por uma pequena qualificação em que outro piloto português, neste caso Duarte Oliveira, conseguiu conquistar a pole, depois de uma excelente volta concluída em apenas 1:01,475.
Formada a grelha de partida, e após os pilotos conferenciarem com os mecânicos e acertarem as últimas afinações nos carros, todos partiram, sendo que no final da primeira curva já tinham havido algumas ultrapassagens, e alguns toques, não havendo no entanto nenhum despiste.
Antes da conclusão da primeira volta houve na quarta curva um pequeno arrufo que levou o estreante Joao Oliveira Jr. para fora da estrada, não tendo no entanto consequências graves para o piloto, nem a necessidade da entrada do pace-car em pista, sendo rapidamente restabelecido o carro em pista e retomando assim este piloto a corrida, terminando em 14º lugar, diga-se que não é nada mau para um estreante nestas andanças.
O resto da corrida decorreu dentro dos parâmetros normais, sendo de registar os inúmeros despistes dos pilotos devido a sujidade da pista e a chuva intensa que se fez sentir durante a prova.
Quase todos os pilotos chegaram ao final, sendo que houve a desistência da piloto Mariana Lima Silva, acontecendo esta, por problemas mecânicos com o seu monolugar numa altura em que a piloto de Rebordosa e aspirante a membro da Família Oliveira seguia no 10º posto da geral e estava a ganhar tempo ao 9º classificado, estávamos nós a 5 voltas do final da corrida.
A corrida terminou com o piloto internacional Ivo Oliveira em primeiro lugar, e a liderar com uma confortável vantagem sobre o segundo classificado Tiago Oliveira, sendo que o pódio ficou então concluído com José Araújo em terceiro.
De salientar era o elevado número de espectadores presentes para ver a prova e aplaudir os diversos concorrentes.
Ivo

Pipe nos Açores

Olá Família!

Pois é, no seio desta família, ainda há bem pouco tempo havia quem jurasse a pés juntos que aqui o PIPE tinha medo de andar de avião.
Desde Dezembro de 2008 até à data o PIPE já conta com 10 descolagens e aterragens (com transfers incluídos é certo)… Podem dizer “lá tomou o gosto”.

Desta última vez rumei até aos Açores (Angra do Heroísmo, Terceira) para conhecer um pouco do nosso património e também rever uns amigos e amigas dos tempos de faculdade.
A razão deste e-mail, se é que necessária alguma razão, é porque simplesmente gostaria de partilhar convosco as magnificas paisagens que aquelas vacas vêem todos os santos dias. Sortudas, mas fiquem elas com a sorte, porque para mim é tudo “tanto lindo” mas só por dois ou três dias, até aparecer o “tédio”; o síndrome do continental. Os Terceirences andavam todos excitados porque vai abrir uma loja nova… UAUUUU. Ok, esta loja é a 5áSec! Percebem-me???

Vejam lá então as fotos que disponibilizei onelaine!!!

PIPE

23 de Julho de 2009

PS – Lá pelo meio há uma breve referência a um trilho pedestre pelo Monte Brasil (Angra do Heroísmo). Quem lá quiser ir que vá, eu empresto as botas com o percurso decorado!!! :)

A Audaz e Brava Vovó

A saga continua, a família Oliveira enfrenta mais um desafio. Desta vez os Oliveiras enfrentam a sua mais difícil e audaciosa aventura até à data. O percurso é traiçoeiro com vários desafios e perigos, o que em nada desanima esta família que procura aventura e adrenalina. Guiados pelo experiente e conhecedor de todos os trilhos da serra, Fernando Oliveira, pusemo-nos em marcha confiantes, abismados pela incrível beleza natural que nos rodeia. Os fotógrafos amadores que integram esta expedição faziam os possíveis, e os impossíveis, para realizar a difícil tarefa de capturar a essência do lugar nas objectivas das suas máquinas fotográficas. Continuamos a caminhar, sentimos o peso das nossas mochilas a aumentar, o suor a escorrer cada vez mais pelas nossas caras já coradas de esforço, começamos a interrogar-nos, “Quanto faltará?”, “ Será que iremos parar?”, “chegar ao fim?”. Tentamos pensar positivo, apreciar a paisagem para esquecer o cansaço, abstrairmo-nos dos problemas do nosso dia-a-dia citadino, problemas que não parecem fazer parte do lugar mágico e fantástico onde nos encontramos.

Ó não! Um rio, bem mais fundo do que o da última vez. Sem pedregulhos suficientemente grandes para podermos realizar a travessia. Que fazer? Ideias não faltam. Descalçar as botas e as meias para atravessar, parece ser a mais simples no entanto os fotógrafos não querem arriscar as suas máquinas topo de gama. Que fazer? O dever chama-o e o nosso bombeiro responde ao chamamento, resolve construir uma ponte. O seu pai dá-lhe indicações, pode não ser engenheiro mas está habituado a fazer avaliações de risco. Quando considera a ponte segura e apta para cumprir a sua função (apesar de não se arriscar a fazer-lhe um seguro) ordena a travessia.
O obstáculo estava passado e já nos tinha feito perder tempo precioso, agora era preciso continuar, acelerar o passo, não havia tempo a perder, havia um suculento cabrito á espera. Continuamos confiantes porque se já tínhamos ultrapassado este difícil desafio já nada nos podia impedir de alcançar o nosso objectivo. Aquela pequena capelinha branca lá no cume da montanha, cada vez parecia mais perto, dando-nos motivação para continuar. Decidimos parar para restabelecer forças e comer as merendas, que já começavam a pesar bastante. As fatias de bola desapareciam ainda mais depressa do que na noite antes da partida quando nos reunimos na casa da vovó Mimí. Com as mochilas mais leves e vazias seguimos caminho. Já faltava pouco para chegar. Seguimos as mariolas, subimos as escadas irregulares e escorregadias, devido ao musgo molhado, e o nosso objectivo, aquele pelo qual lutamos arduamente ultrapassando os nossos limites, estava ali mesmo a nossa frente. Uma sensação indescritível começa a apoderar-se do nosso corpo. Esquecemos tudo, o cansaço, os problemas, parece que o tempo pára e uma mistura de sensações invade-nos, alegria, prazer, realização e outras.

Paramos, os fotógrafos aproveitam e fotografam a paisagem. Dum lado serra sem nenhuma marca humana, do outro uma pequena povoação que vive na tranquilidade da serra longe da agitação, do ar poluído, do ruído e de todos os problemas das grandes cidades.
Aproveitamos para pôr a conversa em dia, falamos do cabrito que nos espera, do popular programa do Discovery sobre sobrevivência e de outros assuntos.
Com a sensação de dever cumprido, iniciamos a descida. O percurso já não é desconhecido mas agora é a descer, qualquer pé mal apoiado, qualquer deslize pode significar um pé torcido, uma perna partida, ou na pior das circunstâncias a morte.
Encontramos um grupo que está a fazer o mesmo percurso e até a usar a nossa ponte. Resolvemos reforçá-la com as pedras que cada um agarrou no caminho. Quem sabe possa vir a ser usada por mais alguém.

O cansaço é maior, mas continuamos confiantes, afinal já conhecemos o percurso e se conseguimos ir também conseguimos voltar. Paramos mais uma vez para comer as merendas que sobraram.
Estamos de volta! Encontramo-nos com os que ficaram para trás e vamos para o restaurante.
Depois de almoço o organizador propõe outra caminhada. Desta vez todos participam, até a vovó Mimi. Com a coragem que a caracteriza, a vovó Mimi pôs-se a caminho, andou por terreno irregular até chegar ao passadiço de madeira. Toda a gente a aconselhava a parar, mas a vovó Mimi continuava. Após várias paragens chegou ao objectivo. Aí descansou e contemplou a bela da cascata, depois iniciou a subida. Apesar de todos os seus problemas de saúde parecia estar bem. De vez em quando parava após muita insistência dos que a acompanhavam. Chegou ao fim exausta, mas com o objectivo cumprido. Deu-nos a prova da sua coragem e determinação. Pois a vovó Mimi quando está motivada nada a pode parar, não há desafios impossíveis para esta audaz e brava vovó.


João (o primo)
14 de Julho de 2009

O milagre da união

No que aos preparativos diz respeito, foram as conversas sobre roupas, os trecos necessários à escalada da Serra do Gerês e a já esperada negociação sobre a bôla.
Vou fazer, dizia a vovó Mimi.Tem cuidado não te carregues de coisas, dizia eu. Lá estás tu, dizia ela, e blá, blá, blá...
Chegada ao Porto, trapos e trecos para um lado e massa para o outro.
A vovó já tinha comprado tudo e tudo era muito...muitas carnes, muitos ovos, que assim é que deve ser.

Logo pela manhã a azáfama foi grande, a vovó quer fazer tudo com muito tempo e insiste sempre que a bôla tem de levedar e por isso toca a andar.
Desta vez a farinha foi muito bem peneirada e a massa tão bem amassada e levedada que saiu tabuleiros fora, ainda crua, com vontade de chegar antes de todos ao Gerês.
Espalhou-se por todo o espaço disponível e transbordou-se no forno e no forninho.
Esta imagem de tanta abundância ajudou-me a perceber que o fermento desta bôla é mesmo muito especial! Parece em tudo igual às outras, mas esta bôla além de tudo o que está prescrito como ingrediente, leva algo mais...é o carinho e o amor com que é feita que a faz especial e faz o milagre da união familiar à sua volta.
Por outro lado, o tio Álvaro, sempre criativo, lembrou a importância do Vinho para fazer a festa e celebrar a família. Combinámos entre nós os dois levar uma garrafa de Porto para fazer uma surpresa à família.

E lá fomos à descoberta do caminho, que o Tio Nando o sabe de cor, lá isso sabe, mas às vezes há por lá umas indicações que não batem certo com o acertado e o Tio Nando diz : “afinal eu pensava que estavamos a ir por ali, mas por aqui, é também uma boa solução. A última vez que eu estive aqui, fomos por ali, e agora ...vamos é por aqui, vamos lá...”
Chegados ao destino, que o destino não estava traçado, lá fomos à sopinha que a fome já dava sinal...

Depois rumámos às casinhas com a descoberta dos espaços que o Tio Nando tinha negociado.
O núcleo duro, da bôla fofa e do vinho macio, não tinha dado sinal a ninguém de que havia bôla e vinho para fazer a festa nocturna.
A vovó levava a bôla e nem sabia do vinho, nem da ideia de a todos convidar, mas estava ansiosa para perceber quando a dita se comia...
Deixámos que se fizesse a despedida e lá foi cada um para seu lado, em alguns casos mais do que um para o mesmo lado.
Chegados à nossa casinha dissemos à vóvó Mimi qual era a ideia, além da sua boa bôla, havia vinho do Porto para brindar à união familiar e fazer a festa.
Ela, já de pijama vestido, não cabia dentro dele de tão contente. Liga, liga dizia ela, e eu liguei e ansiedade aumentava até chegar a resposta. A resposta chegou primeiro e todos os outros vieram depois. Só o neto mais velho ficou trabalhando...
Foi uma festa tão simples quanto grandiosa de significado, qual milagre conseguido pela bôla e pelo delicioso néctar.

A vovó adormeceu feliz e serena mas adivinhava-se a pena de não caminhar no dia seguinte...
A manhã foi calma para quem ficou, mas teve a animação do Chocolate e da tia Fátima e um bom pequeno almoço no café de uma senhora que até foi buscar pão para nós, enquanto aguardávamos sentadas.
Um verdadeiro serviço na hora, que faz jus às empresas que nas horas não fazem nada.
Houve ainda tempo para uma passeata pelas redondezas com o Chocolate entusiasmado pelos galos e pelo cães, com conversas muito animadas com algumas senhoras de negro vestidas ,bigode farfalhudo e penugem basta pelo rosto, que suspeitei tivessem sido elas a dar origem “ao pêlo na venta” de que tanto se fala. .
Quando os caminhantes chegaram, era vê-los rosados e transpirados pelo esforço acentuado com a força do calor.
O bicho prometido estava pronto e fomo-nos todos a ele, que os que ficaram no sopé(?)estavam igualmente famintos.

No fim surge o desafio que o Tio Nando lança em tom de inocente proposta.
Afinal, a ideia era só andar um pouquinho para desmoer... e aí eu estava, mais uma vez, disponível para ficar acompanhando a vovó enquanto os outros desmoíam...mas eis que a vovó olhando rendida a proposta do Tio Nando (e pensando com os seus botões, é desta, é desta) responde afirmativo ao desafio.
A minha aflição cresceu, mas aonde vamos? Qual é a distância? E o Tio Nando seguro e determinado,no seu tom bem conhecido, responde que a coisa é fácil porque tem um passadiço! Um passadiço?
Sim um passadiço!!!!
Foi um passadiço de 200 e tal degraus ó pra baixo e depois os mesmos, que pareciam mais, ó pra cima!
Ainda hoje não acredito no que vivi.
A vovó deu um exemplo que lhe veio de dentro, movido pela segurança que a família inspirava e da lição de persistência e da vontade de fazer parte activa do grupo.
Afinal quem quer pode, e ela pôde porque quis!
Quis fazer parte, não estar ao lado, mas estar com, com os filhos e com os netos, com os seus, hoje mais do que nunca a razão única dos seus dias.
Uma lição determinada de vontade de vencer!
Chegados ao fim da festa , ficou da festa o momento final!
Ou seja, a surpresa aconteceu, a bôla faz milagres!
Já ninguém duvida.


Rosarinho
10 de Julho de 2009

Foi lá em cima que nós estivemos!

Então, ainda antes da última dor de barriga (o artigo estava agendado para depois), eis que me imponho a obrigação de meter o bedelho.

Fernando, servo de Jesus Cristo, filho terceiro duma série de quatro da vetusta matriarca, já órfão de pai, não escolhido mas voluntário à força para promover estas confusões que nos trazem interetidos ó menos uma vez no ano.

Ensinaram-me os seis anos que já levo de caminhadas no Gerês muita coisa: a espantar-me com a beleza natural; a admirar a força do granito em repouso; a embebedar-me com o azul do céu; a sofrer com a ansiedade do regresso; a sentir fundo a amizade; a conhecer a camaradagem; a reconhecer a preocupação dos e com os outros; a alegrar-me com a alegria do grupo; a ignorar dores físicas verdadeiras; a minorar males da alma; a sentir o enorme cansaço físico; a esvaziar “o saco cheio”; a louvar a gratuidade, mas e sobretudo a reconhecer que somos capazes, que fomos capazes, não só de enfrentar o desafio da montanha, mas mais a ultrapassar o(s) limite(s) antes adivinhado(s), que estivemos ali e não fomos nós, porque os regressados são outros que não os mesmos que partiram e os amigos são mais amigos. Para mim é esse o encanto do Gerês.

Talvez percebam agora porque só não partirei com aqueles por razões que nada têm a ver com o meu querer.

É pois um orgulho partilhar convosco estas viagens e ajudar-vos a viver estoutras, mais pequeninas que aquelas, em extensão e em tempo, mas igualmente prenhes de significado à partida e à chegada, na esperança da mudança que é crescimento por dentro e por fora.

O grupo com que parto amiúde nunca foi um grupo escolhido e mantém-se um grupo aberto (às vezes lá vem um(a) experimentar) mas a família é um grupo determinado pela história e pelas estórias. No entanto está a revelar-se nestas idas ao Gerês encantado, em dimensões nunca antes manifestas. O empenho, o entusiasmo e sobretudo a felicidade vivida e partilhada, notando-se aqui e além um ou outro esforço de apagamento em razão do grupo estão a ser quase tão inesperados quanto a montanha que os provoca.

Há no meu entusiasmo um misto de aventura e vontade de partilhar, mas sobretudo a força do espírito de família que entendo deva ser preservado nos tempos que correm pois é um valor perene cuja transmissão nos responsabiliza.

Também nesta partida houve sofrimento e ansiedade. Foi dia e meio perdido para o estudo e o exame daquela 2ª.feira era o mais complicado de todos os que havia para cumprir este semestre. Mas como o chumbo já era praticamente certo … !!!

No entanto, a Montanha faz milagres, e onde a esperança estava tingida com cores negras, eis que o céu se apresenta sem nuvens e qual manhã do dia 11 de Junho pp o sol apresta-se para brilhar e desvelar todo o esplendor da Montanha – é só mesmo substituir o trabalho e … em princípio será um semestre limpo.

Por isso, para os assíduos leitores deste jornal de caserna, a razão para espanto, admiração e louvor, outras razões de espanto, admiração e louvor estão sempre aí, ao dobrar da esquina. Atentem no esplendoroso artigo da vóvó Mimi (seguramente inspirado pela fabulástica montanha) e descubram as semelhanças com o que fica dito.


Fernando
6 de Julho de 2009

Efemérides - 4 de Julho

Está de parabéns a nossa correspondente de Vila Nova da Telha. À nossa brilhante escritora e especialista da língua portuguesa e não só, a Direcção deste prestigiado periódico transmite os votos de muitas felicidades para o dia de hoje e muitos anos de vida junto daqueles que mais ama.

Nota da Direcção: Aguardamos um texto sobre tão especial dia da especial aniversariante... ou da sua cara metade que curiosamente, ou não, também é nosso correspondente, por coincidência, na mesmíssima localidade da linda Maia nortenha.


Álvaro
4 de Julho de 2009

sábado, 8 de agosto de 2009

Entrevista ao organizador

Estreia Mundial
O inédito parcial que todos esperavam ver um dia

Uma entrevista semi-inédita com o responsável pela 4ª Caminhada Familiar ao Gerês.
As perguntas são inventadas, como este jornal, mas as respostas são verdadeiras como os textos que aqui se publicam, escritos por aqueles que ousam oferecer esse valioso empenho.
Por outras palavras, só as perguntas são verdadeiramente inéditas. Qualquer coincidência das respostas com algo que já tenha lido não será certamente pura coincidência.

“Se não houver nuvens pode ser que se vá ver as estrelas”
Tio Nando ao Caserna dos Oliveiras
O Caserna dos Oliveiras (CO) conversou com o “Grande Líder” poucos dias antes da partida, quando se ultimavam os últimos preparativos de última hora.
CO: Viva, como está?
TN: Olá.
CO: Ficou nervoso com o convite para prestar declarações a este jornal, sabendo que pode ser lido por toda a família?
TN: Agora que já passou a primeira dor de barriga...
CO: Se já passou, podemos retomar?
TN: retomemos os preparativos finais.
CO: Finais?
TN: só não são os últimos porque agora é que vai haver perguntas.
CO: Mais perguntas vai ter após a publicação...
TN: mas devem ser por telefone.
CO: Então diga-nos lá, com quantos elementos conta na participação da Caminhada deste ano?
TN: Nas minhas contas támos quase 15.
CO: Quem são e de onde vêm?
TN: a saber:
Vila Nova da Telha – 2+ 1+1
S.Roque – 1+1+½
Rio Tinto – ¾
Gaia - 1+1
Lisboa - 2 + ½
Fregª. da Vitória - 2

CO: Este ano qual é a ideia?
TN: a ideia é ir dormir a Pitões das Júnias.
CO: Chegados aí o que se pode fazer?
TN: aproveitar o dia para outros passeios.
CO: Há hora marcada?
TN: só tem de comparecer no largo da escola às 20,00 h.
CO: O que pode dizer a quem não tem GPS?
TN: Caso entendam fazer excursão, eu tenciono sair pelas 17,00 h de Gaia e seguir pela A3 até Celeirós-Braga, tomando depois a estrada de Chaves.
CO: O nosso jornal também pode ir?
TN: Neste trajecto pode juntar-se quem quiser, é só dizer.
CO: Passemos a coisas mais comestíveis, o que vai ser a janta?
TN: pedi à D. Maria Emilia que tivesse sopa pronta prós quase 15.
CO: Só?
TN: Quem quiser outro pitéu pode escolher na hora.
CO: E quanto à dormida?
TN: Vamos usar duas casas do Sr. Diogo com 2 quartos cada.
CO: Chega?
TN: mais dois quartos duma casa da D.Teresa do Eusébio.
CO: Vai propor algum plano especifico de ocupação?
TN: Proponho a seguinte dispersão: 1ª. casa do Sr. Diogo – Equipa de Lisboa (2 + ½) + Equipa de Rio Tinto (¾).
CO: E na 2ª. casa do Sr. Diogo?
TN: Equipa de Vila Nova da Telha (2+1+1) + Freguesia da Vitória (2).
CO: Pensou em algo especial para os jovens exigentes de Coimbrões?
TN: O 1+1 de Vila Nova da Telha serão instalados num sofá na sala.
CO: E os outros?
TN: Casa da D.Teresa do Eusébio – Equipa de S.Roque (1+1+½) + Equipa de Gaia (1+1).
CO: Não está mesmo nada preocupado com as exigências dos jovens de Coimbrões?
TN: O 1+1 de Vila Nova da Telha serão instalados num sofá na sala (à cautela convém levar um saco cama).
CO: Vai haver boa pinga para aquecer?
TN: Convém o pessoal precaver-se com pijamas quentinhos pois como é no alto pode esfriar de noite.
CO: Pensou nos problemas intestinais do grupo, designadamente, flatulência por exemplo?
TN: as casas dispõem de todo o equipamento de banho e cozinha.
CO: Voltemos ao objectivo principal, a que horas começam a caminhar?
TN: Como nos vamos deitar cedo (se não houver nuvens pode ser que se vá ver as estrelas) vamos levantar cedo também. A partida para a Fraga de S.João far-se-à do largo da escola às 8,00 h.
CO: É coisa para durar quanto tempo?
TN:São cerca de duas horas até lá (a andar devagar). Meia hora para ver as vistas, tirar as fotos que se quiser, e duas horas de volta.
CO: A que horas pensam pôr os penantes debaixo da mesa?
TN: Pelas 14,00 h já devemos estar sentados à mesa.
CO: É possível ir de mota?
TN: Convém levar o equipamento normal para caminhada.
CO: O pessoal às vezes não sabe o que levar...
TN: já notado em expedição anterior.
CO: Vai dar tempo de pôr as barriguinhas ao sol?
TN: Se estiver sol é necessário protector solar.
CO: E quem tiver problema em mostrar o pneu?
TN: convém ter à mão um impermeável.
CO: Para além do bagaço que outras bebidas aconselha?
TN: Deve levar-se água (atravessaremos dois ribeiros)
CO: Para construir pontes sobre os ribeiros, se necessário, não será melhor levar um Black&Decker?
TN: e uma (ou duas) buchas.
CO: O que levar para ver se o almoço está pronto?
TN: Binóculos quem tiver.
CO: Quem tiver, o que poderá ver?
TN: a D. Emilia estará à nossa espera acompanhada de um (ou dois) bichos mortos.
CO: Planeou algo para depois do almoço e do bagaço?
TN: Findo o repasto, ainda haverá uma visita de desmoi à cascata, finda a qual terminam os serviços.
CO: E o regresso a casa?
TN: O regresso é livre, podendo ser em «benho da festa» ou cada qual ao seu.
CO: Quer deixar uma mensagem aos heróis ausentes na caminhada deste ano?
TN: os que não participam da festa – noutra história teriam outro nome... no entretanto, que é como quem diz: eles bom e venhem.
CO: Dar uma volta ao bilhar grande?
TN: umas voltas pelas redondezas.

Quase Exclusivo Caserna On line
Álvaro
3 de Julho de 2009
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Este exclusivo do Caserna OnLine só não é totalmente inédito porque o Tio Nando revelou a todos os familiares, poucos dias antes da partida, as respostas dadas ao nosso jornal.
Para a história, e memória futura, fica agora o trabalho completo e os textos para arquivo.
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De: Fernando Oliveira Enviada: segunda-feira, 8 de Junho de 2009 23:51

Olá,
Agora que já passou a primeira dor de barriga, retomemos os preparativos finais e que só não são os últimos porque agora é que vai haver perguntas, mas devem ser por telefone.

Nas minhas contas támos quase 15; a saber:
Vila Nova da Telha – 2+ 1+1
S.Roque – 1+1+½
Rio Tinto – ¾
Gaia - 1+1
Lisboa - 2 + ½
Fregª. da Vitória - 2

Quanto à ida – Como a ideia é ir dormir a Pitões das Júnias, quiser aproveitar o dia para outros passeios, só tem de comparecer no largo da escola às 20,00 h
Caso entendam fazer excursão, eu tenciono sair pelas 17,00 h de Gaia e seguir pela A3 até Celeirós-Braga, tomando depois a estrada de Chaves. Neste trajecto pode juntar-se quem quiser, é só dizer.

Quanto ao jantar de Quarta-feira, pedi à D. Maria Emilia que tivesse sopa pronta prós quase 15. Quem quiser outro pitéu pode escolher na hora.

Quanto à dormida: Vamos usar duas casas do Sr. Diogo com 2 quartos cada, mais dois quartos duma casa da D.Teresa do Eusébio. Proponho a seguinte dispersão:
1ª. casa do Sr. Diogo – Equipa de Lisboa (2 + ½) + Equipa de Rio Tinto (¾)
2ª. casa do Sr. Diogo – Equipa de Vila Nova da Telha (2+1+1) + Freguesia da Vitória (2). O 1+1 de Vila Nova da Telha serão instalados num sofá na sala.
Casa da D.Teresa do Eusébio – Equipa de S.Roque (1+1+½) + Equipa de Gaia (1+1).

Nota 1: O 1+1 de Vila Nova da Telha serão instalados num sofá na sala (à cautela convém levar um saco cama). Convém o pessoal precaver-se com pijamas quentinhos pois como é no alto pode esfriar de noite.

Nota 2: as casas dispõem de todo o equipamento de banho e cozinha.

Quanto à caminhada: Como nos vamos deitar cedo (se não houver nuvens pode ser que se vá ver as estrelas) vamos levantar cedo também. A partida para a Fraga de S.João far-se-à do largo da escola às 8,00 h.
São cerca de duas horas até lá (a andar devagar). Meia hora para ver as vistas, tirar as fotos que se quiser, e duas horas de volta. Pelas 14,00 h já devemos estar sentados à mesa.
Convém levar o equipamento normal para caminhada, já notado em expedição anterior. Se estiver sol é necessário protector solar, caso contrário convém ter à mão um impermeável. Deve levar-se água (atravessaremos dois ribeiros) e uma (ou duas) buchas. Binóculos quem tiver.

Pelas 14,00 h a D. Emilia estará à nossa espera acompanhada de um (ou dois) bichos mortos.

Findo o repasto, ainda haverá uma visita de desmoi à cascata, finda a qual terminam os serviços.

O regresso é livre, podendo ser em «benho da festa» ou cada qual ao seu.

PS. A caravana (que são os que não participam da festa – noutra história teriam outro nome), no entretanto, que é como quem diz: eles bom e venhem, pode dar umas voltas pelas redondezas.

Abreijos
Tio Nando

Mensagem da Direcção

Mimi
2 de Julho de 2009

Edite Étoile iinforma…

Significados da palavra pitão, singular de pitões:
(1) – espécie de parafuso que tem um anel numa das extremidades ( do Fr. piton);
(2) – serpente não venenosa de grandes dimensões ( Sul da Ásia e da África) que esmaga a presa entre os seus anéis antes de a engolir; serpente fabulosa morta por Apolo;
(3) – (regionalismo) coto de tronco de sobreiro cortado;
(4) – Mago, nigromante.

ORIGEM DO TOPÓNIMO PITÕES – trata-se de um topónimo de raiz muito antiga, pré-latina : pitt – que significa “aguçado”, “pontiagudo”. É, portanto, um topónimo topográfico, justificado pela orografia das proximidades.

Significado de Júnias:
Lat. Junia, ae - Júnia , nome de mulher.
Com efeito, Júnia foi nome de mulher latina, mas não consta que deixasse rasto toponímico em nenhuma parte do império.

ORIGEM DO TOPÓNIMO JÚNIAS – “A origem desta aldeia confunde-se com a do Mosteiro de Santa Maria das Júnias, localizado num vale isolado, consagrado à Senhora das Unhas que acabou por se tornar Senhora das Júnias”. Alguns eclesiásticos deviam achar sujo o nome Nossa Senhora das Unhas e tudo fizeram para o erradicarem e para o substituírem por um termo mais erudito “ Júnias”.

Nota: como podes verificar, cunhada Mena, na origem do nome não está nenhuma cobra, pelo que poderás ir à próxima caminhada, uma vez que os pitões ou pitons rastejam e enroscam-se lá para os confins da Ásia e da África.

Bibliografia:
Dicionário da Língua Portuguesa, Porto Editora;
Dicionário de Português IBERAM, on-line;
Página de livro de autor não identificado.


Lili
27 de Junho de 2009

A Odisseia de Homero Oliveira

Sobre a paisagem natural, que mais dizer, depois das elegias tão bem ilustradas em pinceladas impressionistas pelos artistas da família? Quanto a mim, prefiro olhá-la em silêncio e nela me perder em pensamentos, regalar os sentidos de odores e cantos.
Mas a paisagem humana, na sua variedade e riqueza, não concorre em beleza com o monte vestido de urze ou com os regatos saltitantes de alegria?
Então, vejamos:
No grupo coeso e “AXAlentemente” liderado, destacou-se, a meu ver, um ser temerário (não confundir com temeroso), um verdadeiro herói pela bravura e empenho que pôs em afastar obstáculos, em ajudar o próximo a seguir em frente.
Quando o riacho, prenhe de água, troçava de nós pela ousadia de o querermos vencer, eis que sai daquele grupo, tal qual D. Quixote de la Mancha, não munido de “lança em astilheira, adarga, cavalo magro a galgo corredor”, mas de cuecas vestido, armado de varapau contra os castelos de vento, ignorando as admoestações realistas de Sancho Pança ( o pai), atira-se intrepidamente à corrente e, sem que o frio gélido da água o intimide, começa a reunir todos os pedaços sólidos que por ali flutuavam.
Enquanto isso, o Oliveira mais novo, desejoso de mostrar serviço, rapa do canivete e, num ápice, derruba duas tenras árvores que virão a desempenhar papel primordial.
A labuta é muita, os assessores rapidamente unem esforços e chega daqui, coloca ali, estende acolá, a ponte vegetal vai-se edificando a par e passo, tendo como engenheiro responsável e activo o bombeiro da família.
Depois, foi só atravessar a ponte, suportada por três Oliveiras: o primeiro pilar estendia-nos a mão e fazia ouvir a fúria da sua voz; o segundo e, porventura, o mais treinado nestas atitudes solidárias e a favor do bem comunitário, fornecia-nos o apoio necessário para chegar à outra margem, onde o terceiro nos recolhia qual pescador de náufragos. E, assim, atravessámos aquele rio de águas cantantes e de doce marulhar.
Finalmente, Duarte, se a tua Dulcineia estivesse lá, sucumbiria de amor e admiração por ti, Cavaleiro/Marinheiro andante…

Lili
22 de Junho de 2009

Gerês, planície imperfeita

Acordar devagar em Pitões com o verde a divagar em Junho

Pitões das Júnias acorda devagar, como sempre, igual a todas as manhãs rogadas para aquele território soprado pelo vento galego. Não há pressa naquela aldeia onde o tempo tem o tempo que o tempo tem. O nevoeiro da véspera deixou em paz o silêncio e o verde da paisagem, acarinhado pelas suas gentes em inclinados polígonos confusos, ficou livre para o sol se estender.Aquela serra é uma planície imperfeita com perfeitos altos e baixos conservados por preciosos cursos de cristalina água. Um campo de pedras verdes cinza, árvores e robustos arbustos, um “gerês” para beber em suaves tragos.Naquela manhã o silêncio é rasgado por estranhas gentes, vindas de um longe de origem desconhecida, que os cães da aldeia já se habituaram a ignorar no exercício da sua função guardar.

Já alto o sol desvenda, com nítido entusiasmo, a fraga de S. João e a capela erigida em sua honra, ponto de encontro a conquistar por aquela ruidosa e forasteira gente disposta a imitar a procissão cumprida todos os anos pelo povo sábio que também sabe honrar quem o protege.Há um rio em granito, calçada de ondas leves, que desce da aldeia até onde a fraga começa e nos leva até subir.Há rios verdadeiros que estorvam caminhos e sugerem pontes construídas com engenho chamado vontade.As mariolas separam cada metro dos últimos mil de uma altitude que aperfeiçoa o ar e anima a atitude.

O branco sereno da firme capela é uma cereja sobre a fraga doce como é doce o sabor a chegar saudado por S. João. A paisagem lê-se devagar. A mensagem é um testemunho para guardar e reler de olhos bem fechados em qualquer Avenida ou Praça das nossas irrequietas cidades.A vontade em voltar desculpa o inevitável regresso feito num descer por todos os Santos ajudado.

Álvaro
21 de Junho de 2009

Pesquisa - Pitões da Júnias


Como não tenho jeito para escrever, mas não querendo deixar de o fazer neste jornal online pensei pesquisar com a ferramenta que tenho e tão actual nos nossos dias, (Internet) e mais, para este blog criei este slide com mais algumas fotos dos sobrinhos.
Tia Fátima

Não havia pardais

Creio que um deslumbrante fascínio transpareceu no espírito de todos, quando o último degrau foi transposto.
O esplendor perante tanta e tão bela imagem foi contagiante. Daquele ponto altaneiro, a aldeia, que para trás ficara, estava diante de nós, parecia estar perto; ao redor, o enorme rochedo envolvia-nos no seu cinza escurecido; ao fundo, o azul da celestial abóbada reflectia-se no espelho aquático da represa.
O quadro era composto por sonoridades díspares de algumas aves não vistas, mas escutadas, com um som em fundo do vento de montanha.
O Chapim, a Toutinegra, o Gaio, o Pisco Ferreiro, o Milhafre, imperial no seu voo, planava em círculos, ora ascendentes, ora descendentes à procura da sua presa.
Não havia pardais!
No grupo, os discursos versavam os mais diversos temas não fugindo, todavia, ao momento que nos era brindado pela grandeza do Natural.
Gravaram-se para memória futura as imagens do momento, não se regateando os melhores enquadramentos.
Montanha abaixo, com os apetites a assomarem estômago acima, a animação e debate das mais diversas matérias foram a melhor companhia no regresso ao local da partida. As dificuldades do percurso foram sucessivamente ultrapassadas; na caravana havia engenheiro e candidato a...,professores, soldadores, indiferenciados e, sobretudo, autodidactas, estes em maior número e já com alguns anos de carreira, todos mais que suficientes para a ultrapassagem e resolução das dificuldades encontradas.
Não havia pardais!
O inebriante colorido, matizado de verdes diversos envolvia-nos. No último alto do percurso, aligeiraram-se as mochilas das réstias das merendas e logo alguns se questionaram como seria o repasto...
Eis-nos chegados à mesa. Nos rostos de todos a alegria e satisfação pela empreitada, a que cada um se propôs, estar concluída.
Sentíamos que a recompensa estava por breves momentos: o tão almejado cabritinho.
O banquete decorreu sem sobressaltos.
De seguida, fomos à descoberta da natureza, quem sabe, da mãe -natureza. Sentimo-la na sua imponência, na sua beleza, na grandiosidade do seu poder, porém ainda haveria um mas!!!!!!
Vovó Mimi, a matriarca do grupo, contagiada pela vida que semeou e pela força do viver dos seus descendentes, pela alegria de a todos reconhecer felicidade naquela hora, eis que resolve dar um valente pontapé nos seus 83 anos e ei-la, qual jovem corça, ladeira abaixo, pé ante pé, a fazer também a sua caminhada do “desmói”.
Demonstrou a todos a sua força e a sua enorme vontade de viver ao lado dos seus.
Olhos nisto, sobretudo para os mais novos. A vida vive-se a cada instante e olhar o passado é tempo perdido.
Tivemos um grande exemplo da força da mente e do querer.
Bem haja, minha Mãe.
Foi um dia memorável e feliz; repita-se por favor.
Pardais é que eu não vi... talvez na próxima!


João (o tio)
21 de Junho de 2009

Alegre Monte resistente

Montalegre há muito que estava no mapa mas longe da nossa rota. Um alegre golpe de vento mudou o sentido da nossa viagem e o sentido aos nossos sentidos. As pedras da convicção da nossa independência aguardavam em grossas serenas muralhas e em altas torres protegidas. Valoroso exemplo de lusitana resistência, privilegiada honra da nossa nacionalidade. A viagem seguiu o vento e o olhar o exemplo.

Álvaro
20 de Junho de 2009

O Gerês por tudo e por nada!

A família das Árvores Que Dão Frutos Pretos aproveitou os feriados e rumou ao Gerês para cumprir o seu passeio anual. O evento decorreu dentro da normalidade, ou seja:
- falou toda a gente ao mesmo tempo;
- falou-se alto;
- discordou-se muito;
- os primos aproveitaram para comparar características/defeitos genéticos;
- e o povo resmungou por duas razões: por tudo e por nada!
Pacífico...

Sei o que os leitores que não pertencem a este clã estão a pensar: "Lá foram os marmanjos fazer meia dúzia de quilómetros para depois se instalarem em belas pensões e comerem o dia todo..." Errado! Para o Tio dos Seguros, o organizador, Gerês significa Espanha, quase América... E lá vamos nós para Pitões das Júnias em estradas que obrigam a paragens para saber se alguém está enjoado e onde os sinais de aviso da possibilidade de encontrar animais não são para inglês ver.

E também não nos resfastelamos! Não temos tempo... É para caminhar/escalar a sério! É coisa para ficar uns dias com os gémeos tipo blocos de betão. Mira-se o objectivo... Parece perto... Mas para lá chegar é o "pi"! Desta vez, foi necessário recorrer ao famigerado engenho português para ultrapassar os desafios da Natureza e à audácia do Primo Bombeiro. Os riachos tinham-se transformado em rios a sério, em consequência do bom tempo que preencheu os primeiros dias de Junho.

O Chocolate não ficou muito entusiasmado com a duração da viagem e revelou a versão 2009 "onde é que é?" do já badalado "falta muito?"Depois portou-se um bocadinho mal e ficou de castigo, o que se revelou uma benção para os convivas. O Chocolate não fez caminhada e ainda bem, pois não ia aguentar meia hora e teríamos então mais um a resmungar pelas mesmas duas razões...

Sandra
18 de Junho de 2009